50 anos depois de Gordon Moore, co-fundador da Intel, declarar a Lei de Moore que dita a evolução da capacidade de processamento esta continua a aplicar-se. Com esta evolução surgem novas possibilidades, novos smartphones, novas apps e o utilizador atualiza o seu smartphone para um modelo mais recente e superior. Contudo, face a este cenário positivo da evolução, opõe-se a problemática do acumular de lixo eletrónico (do original inglês: e-waste). Este lixo é muitas vezes armazenado e constitui um perigo de saúde pública e para o futuro da humanidade, é por isso que a Forall Phones defende uma política de sustentabilidade, que pensa nas gerações futuras.
Estima-se que o volume de e-waste cresça 8% a cada ano, sendo agora a melhor altura para agir. Dados recentes apontam que, em média, cada pessoa tem 1.28 smartphones não utilizados em casa que gostariam de vender. Mais, esse mesmo estudo concluiu que 30% das pessoas não sabe como reciclar smartphones antigos. [1], [2]
Ao vender um telemóvel que esteve exposto numa grande superfície e que, de outra forma, nunca teria um verdadeiro dono e seria reencaminhado para uma lixeira ou, idealmente, um centro de reciclagem, a Forall Phones está a dar uma segunda vida a esse equipamento. Afinal, este continua em perfeitas de condições para ser utilizado e permite ao cliente poupar até 40% do valor de mercado. Para clientes que pretendam vender o seu equipamento antigo a Forall Phones tem um programa de retomas em que, tendo em conta o estado do smartphone, este é vendido por um determinado preço.
Impacto Ambiental
É indesejável que um smartphone acabe numa lixeira, uma vez que o Berílio, Cobalto e Chumbo, presentes nas baterias, não se degradam e são altamente tóxicos.[3] Não é apenas o ambiente que sofre, também está provado o aumento da incidência de cancro em populações residentes próximas destas zonas. Por exemplo, uma bateria de Cádmio é suficiente para poluir 60.000 litros de água.[3], [4]
Para além do negativo impacto para o ambiente, é também preciso ter em conta que os recursos que constituem um smartphone são finitos. Segundo um estudo publicado na revista especializada, um smartphone contém mais de 40 elementos escassos, incluindo cobre, cobalto, ouro, platina, índio, ruténio. A título de exemplo, apesar da quantidade de cobre que constitui um smartphone ser minúscula é preciso ter em conta que na atualidade existem mais de 6 biliões de telemóveis e esta quantidade minúscula torna-se gigante.
O Futuro
A nível mundial a Forall Phones ainda tem um longo caminho pela frente, afinal, são vendidos 1.5 biliões de smartphones por ano. [4] O cliente habitual deixa o smartphone antigo numa prateleira e, passado uns tempos, coloca-o no lixo. De facto, globalmente, os equipamentos eletrónicos representam 70% do lixo eletrónico de uma lixeira. Mas, passo a passo é possível fazer a diferença, e a Forall Phones está a desenvolver uma iniciativa verde em parceria com o ICNF em que, por cada smartphone vendido serão plantadas 10 árvores na Mata de Leiria. Saiba mais sobre esta iniciativa verde aqui : https://forallphones.com/blogs/blog/forall-phones-alia-se-ao-icnf-para-reflorestacao-do-pinhal-de-leiria
Referências:
[1] comparemymobile.com
[2] recode.net - The model for recycling our old smartphones is actually causing massive pollution
[3] https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4858409/
[4] statista.com